Resenha: Crepúsculo (A Mediadora #06) - Meg cabot

Título: Crepúsculo
Série: A Mediadora, Vol.06
Autora: Meg Cabot
Gênero: Literatura Juvenil / Adolescente
Edição: 2007
Editora: Galera Record
Nº de Páginas: 272 páginas
Pontuação:  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
() Favoritado!

Sinopse: Desta vez é vida ou morte. A série A mediadora, de Meg Cabot, chega ao fim. Suzannah já se acostumou com os fantasmas em sua vida e é muito aterrorizante ter o destino dos fantasmas em mãos, podendo alterar o curso da história. E tudo ficou pior depois que ela descobriu que Paul também sabe como fazer isso. E ele adoraria evitar o assassinato de Jesse, impedindo-o de virar fantasma e lhe garantindo uma vida tranquila, finalmente... Isso significaria que Jesse e Suzannah jamais se conheceriam. A mediadora está diante da decisão mais importante da sua vida: deixar o único cara que já amou voltar para seu próprio tempo, impedindo assim sua morte... ou ser egoísta e mantê-lo a seu lado como um fantasma. O que Jesse escolheria: viver sem Suzannah ou morrer para amá-la?

“ Por que eu te amo. Quatro palavras simples que de jeito nenhum eu poderia dizer. ”



É chegado então o último livro de A Mediadora, já bate logo aquela depressão pré-fim-de-livro, aquela sensação de abandono, de vazio. Sabe quando o livro é muito bom você se apega e então não sabe mais o que fazer da vida sem ele? Pois é.... A ansiedade e a curiosidade tomavam conta do coraçãozinho da leitora viciada que vos escreve e eu ficava criando altas teorias de como seria o final dessa série. Nada me parecia possível e eis que Meg Cabot me surpreende (P.S.: Isso porque não fui atrás de nenhum spoiler da série, mas quando eu li, acho que a série já tinha tido seu último livro publicada há pelo menos uns 8 anos.)

Durante a série pudemos perceber o crescimento e amadurecimento de Suzannah, ela consegue evoluir sem deixar de lado sua essência. Do primeiro ao último livro estaremos vendo uma protagonista irônica, sarcástica, engraçada, alegre e sempre na moda (rsrs). Porém, mesmo que ela não mude suas características principais, somos capazes de perceber as sutis e ao mesmo tempo gritantes mudanças. E o mais incrível de tudo é que você sente como se estivesse crescendo e aprendendo junto com ela.

O clímax do livro, aliás, de toda a série, se dá pelo fato de Paul, que movido por um sentimento de puro egoísmo, resolve usar seus poderes para impedir que Jesse morra. Ele irá usar suas habilidades para tentar acabar com o relacionamento de Suzannah e Jesse de uma vez por todas. Paul simplesmente não consegue aceitar a ideia de que Suze tenha escolhido ficar com um fantasma ao em vez dele.

“ [...] – Você sempre teve tudo o que quis na vida, Só precisava pedir, e a coisa era sua. Mas parece que nunca basta.
- Eu não tive tudo o que quis – disse Paul objetivamente. – Se bem que estou trabalhando para corrigir isso.
- Você só me quer porque não pode ter, Paul. E sabe disso. ”

E Suzannah, é claro que, para tentar proteger o amor de sua vida, irá fazer de tudo para impedir que Paul atinja seu objetivo. Porém, ela se vê presa em um grande dilema. O que fazer: ter seu coração estraçalhado, mas deixar que o amor de sua vida tenha uma vida ou ser ainda mais egoísta que Paul e deixar que Jesse morra para que possam se conhecer no futuro?
Acredito, que nesse momento todos os leitores ficaram – assim como eu – com o coração na mão durante esse impasse. Que decisão tomar?

A Mediadora é simplesmente uma das séries mais perfeitas que já li, não somente pela escrita inteligente e fluída, mas pela forma como a autora construiu cada personagem, como ela deu a cada um deles uma personalidade que mesmo em livros tão curtos conseguia se sobressair e marcar seu espaço na história. O pai de Suze, os meios-irmãos, os amigos dela, padre Dominic, que é uma espécie de "Grilo Falante" e mentor de Suzannah, todos eles ganharam meu coração.

E, claro, não posso deixar de exaltar Jesse, um dos meus mocinhos favoritos e que está em meu TOP 5 de mocinhos. Sempre cavalheiro, gentil, educado e dotado de tantas qualidades. Durante toda a série sua participação se dá sempre em momentos estratégicos, mesmo que ele não esteja presente na maioria das cenas, quando ele aparece é para roupar a cena e suspiros. E neste sexto livro não poderia ser diferente, se eu tinha qualquer dúvida sobre meu amor por ele, esse livro sanou todas!

“ – Ah, não, você não vai – rosnou ele. – Não vai sair com tanta facilidade...
Mas estava errado. Porque um segundo depois a mão de Paul havia sido arrancada de mim e seu braço estava às suas costas, no que parecia uma posição bem dolorosa.
- Ninguém nunca lhe ensinou – disse Jesse numa voz meio divertida – que um cavalheiro jamais encosta a mão numa dama?”

Outro ponto alto é o romance entre Suzannah e Jesse, o que começa de uma amizade bastante peculiar entre uma mediadora e um fantasma, cresce aos poucos e toma grandes proporções. Os pequenos detalhes é que compõe essa relação, nada de romance meloso, doce quase diabético, nada disso. O relacionamento entre eles é lindo e sem exageros, todo na medida certa para encantar aos leitores.

Crepúsculo finaliza a série de forma surpreendente e emocionante e deixando os leitores com aquele delicioso e melancólico gostinho de quero mais.

E meus queridos, tenho que dizer HÁ MAIS! Este ano finalmente o tão sonhado, aguardado e esperado – quase utópico – sétimo livro da série A Mediadora chegou às livrarias. Meg Cabot, após quinze anos do lançamento do primeiro livro da série resolve adicionar mais um volume a série. Este livro já foi comentado há algum tempo, mas se tornou realidade há apenas poucos meses. E para você que está conhecendo a série só agora, devo dizer que você é muito sortudo (a), pois não terá de esperar quase seis anos (como eu esperei) para poder ler este tão sonhado livro!

Próximo livro da série:

1. Saraiva

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