Resenha: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom - Sophie Kinsella
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Título: Os Delírios de Consumo de Becky BloomAutor (a): Sophie Kinsella
Editora: Record
Gênero: Chick-lit/Romance
Nº de Páginas: 425
Edição: 2013

Rebecca
Bloom, mais conhecida como Becky Bloom, tem grandes problemas: a sua vida financeira
está a ponto de desmoronar. Seus cartões estão sendo recusados em todas as
lojas e suas faturas não param de chegar e parecem multiplicar-se. Ela deve ao
banco, aos cartões e a amiga.
Sendo
assim, nossa protagonista é uma consumista sem volta, daquelas que não consegue
passar por uma vitrine sem entrar numa loja e, consequentemente, comprar alguma
coisa. Ela é uma jornalista financeira que não sabe lidar com as suas finanças.
Contraditório, não acham?
“Um homem nunca vai te tratar tão bem quanto uma loja. Se um homem não combina com você não dá pra trocar ele sete dias depois por um suéter de cashmere maravilhoso.”
Becky mora
com Suze, sua melhor amiga. Há algum tempo ela saiu de um relacionamento sério.
Seus pais e os vizinhos deles acreditam que ela é uma espécie de gênio das
finanças ou algo parecido a isso. E ainda existe o Luke Brandon, empresário
importante, QI elevadíssimo, memória fotográfica e que mexe (e muito) com o
coração da nossa personagem.
E o barco
da Becky continua afundando, haja vista que ela está completamente endividada, não consegue
trabalhar com o que gosta, seus cartões estão sendo cancelados um a um, e sua
amiga está decepcionada com ela. Por isso, Becky decide dar uma parada na vida
e voltar para a casa dos seus pais.
“Engulo em seco, sentindo-me doente de humilhação. Pela primeira vez percebo como Luke Brandon me vê. Como todos eles me veem. Sou apenas uma comédia, não sou? Sou uma garota fútil que faz tudo errado e faz as pessoas rirem. (...) A garota que ninguém jamais pensaria em levar a sério. (...)”
Eis que nesse momento, surge uma grande oportunidade que pode mudar a vida dela para melhor ou para
pior. Becky escreve um excelente artigo que lhe dá um prestígio nacional, entrevistas
na televisão e dinheiro. Será que agora Becky conseguirá sair da lama de sua vida
financeira, engrenar na vida amorosa e se livrar dos seus vícios consumistas
tão facilmente?
A escrita é feita em primeira pessoa, ou seja, narrado pela protagonista. Além disso, os capítulos são iniciados com algumas das tais cartas enviadas a Srta. Bloom, onde tomamos conhecimentos de algumas das desculpas que ela arranja para não solucionar suas dívidas.
"Aquele momento. Aquele momento em que seus dedos se enroscam nas alças de uma sacola brilhante, sem nenhum vinco - e todas as coisas novas e lindas dentro dela passam a ser suas. Como é? É como passar fome durante dias, depois encher a boca de torrada com manteiga quentinha. É como acordar e perceber que é fim de semana. É como os melhores momentos do sexo. A minha mente bloqueia qualquer outro pensamento. É um prazer puro, egoísta."
Este é um raro caso onde o filme consegue ser superior ao livro, apesar de haver mudado bastante a história principal. Claro, a trama apresenta passagens bastante divertidas, seguindo bem o gênero chick-lit pelo qual a autora é muito conhecida. Surge até um romance gostosinho mais para o final da história. Ainda assim, me deixou com a sensação de que ficou faltando algo mais e de que poderia ter sido bem melhor.
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Oi, Lu!
ResponderExcluirGaroto eu confesso que nunca li esse livro, Mas já vi o filme. E eu adoro. E me identifico muito com a Beck também - embora não não seja uma pessoa altamente individada. Espero em breve ler o livro. E esse seu primeiro quote é uma das falas que mais amo no filme.
Abraço, seu lindo.
Di, blog vida e letras
www.blogvidaeletras.blogspot.com
Oi Lu!!
ResponderExcluirFaz tempo que venho prometendo ler esse livro e até agora nada, muita gente ama o gênero chick-lit e eu li poucos do tipo. Vc viu o lançamento do livro da Sophie Kinsella "Minha vida não tão perfeita?" Esse eu quero ler, me interessei muito por ele!!
Beijinhos!
Amanhecer Literário